Música, Memória e Emoção a Trilha Sonora Que Deus Criou

a Música Além De Fazer Bem Para a Alma, Faz Bem Para a Saúde

Em uma de suas aulas de música o irmão e maestro André Moreira comentou que foi comprovado por um estudo que quem pratica música ou é músico, tem menos possibilidades de no futuro ter o Mal de Alzheimer. Fiquei muito curiosa e resolvi saber mais a respeito e segue abaixo o estudo que comprova que música faz bem não só para a alma, mas também para o cérebro.
O Mal de Alzheimer dividi-se em três fases: inicial, intermediária e tardia e tem progressão gradual. Quanto antes iniciar o tratamento, melhores são as chances de impedir seu avanço, já que a prevenção não é possível. Na maioria dos casos, a fase inicial é a que mais apresenta variações de sintomas e a fase tardia está entre as mais difíceis para se obter resultados positivos.
Mas, um estudo feito pela Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, realizado pelo pesquisador e especialista Petr Janata, indicam que os pacientes com o Mal de Alzheimer talvez possam retardar o desenvolvimento da condição por meio da Musicoterapia. Janata monitorou uma atividade cerebral de um grupo de voluntários enquanto ouviam
música e concluiu que a região do cérebro associada à música também está associada às memórias vividas de uma pessoa. A área do cérebro parece servir de centro que liga uma música conhecida à memórias e emoções. Segundo Janata, a região ativada durante o experimento, o córtex pré-frontal (logo atrás da testa), é uma das últimas áreas do cérebro a se atrofiar à medida em que a doença progride. O especialista diz que 'O que parece acontecer é que a música conhecida serve de trilha sonora para um filme mental que começa a tocar em nossa cabeça. Ela traz de volta as lembranças de uma pessoa, ou um lugar e você pode subitamente ver o rosto daquela pessoa na sua mente. Agora podemos ver a associação entre duas coisas: música e memória', diz o especialista.
O pesquisador e especialista Janata reuniu treze voluntários (estudantes da Universidade da Califórnia), para um novo estudo. Enquanto os voluntários ouviam 30 trechos de diferentes canções em um fone de ouvido, Janata monitorou a atividade em seus cérebros com um exame de ressonância magnética (FMRI). O pesquisador selecionou músicas que foram sucesso no período em que cada voluntário tinha entre oito e 18 anos de idade e os voluntários responderam perguntas sobre a canção entre elas, se a música era conhecida, se era boa e se estava associada a algum acontecimento, incidente ou lembrança. O questionário revelou que, em média cada participante reconheceu entre 17 e 30 trechos. Desses, cerca de 13 eram moderadamente ou fortemente associados com uma lembrança autobiográfica. Músicas que estavam associadas a lembranças mais importantes foram as que provocaram as respostas emotivas.
Comparando o questionário e o exame de ressonância magnética foi descoberto que o grau de importância da lembrança era proporcional a quantidade de atividade no córtex pré-frontal do voluntário. E o experimento confirmou ainda mais a hipótese do pesquisador Janata de que a região do cérebro associa Música e Memória.
Viu só, quem pensava que a música só fazia bem para a alma, corpo e coração, agora sabe que seus benefícios incluem também o nosso cérebro. Mas, sabemos que toda esta descoberta só foi possível porque Deus é misericordioso e concedeu ao homem sabedoria para realizar esta descoberta e desfrutar desta dádiva. Porém, todos os méritos são dados ao nosso Deus, pois sem Ele nada disso seria possível.
Se você tem alguém na sua família que tem perca de memória constante, procure o quanto antes a ajuda de um especialista e sempre peça para a pessoa ouvir bastante músicas dos seus tempos de infância. E se você não tem uma memória muito boa já está na hora de fazer alguma coisa para ajudar o seu cérebro. Que tal se matricular na nova turma de Música da nossa igreja, que conta com aultas toda segunda e quarta na sala 67. Fica a dica!

Fonte: Share, BBC, Revista Veja e André Moreira