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Musical
Segunda - 14/02/2011 às 22:55
Play Back: Benção Ou Maldição?
Um Recurso Que Muito Ajuda, Mas Inspira Cuidados
Em outro artigo mencionamos a referência de [Jeremias 48.10] que diz:
"Maldito aquele que fizer a obra do Senhor fraudulentamente".
Não me alegro em mais uma vez dirigir serias palavras de advertência aos ministrantes da música, entretanto, espero que o Espírito Santo encontre corações sensíveis à sua voz, e à Palavra de Deus, porque a música na casa do Senhor exige adoração, reverência, ordem, respeito, temor de Deus, vigilância e cuidado especial, pois o lugar é santo.
O play-back, embora seja um recurso para nossos cantores, solistas ou grupos vocais, é uma ajuda que inspira cuidados. Sem dúvida, é ótimo para alguns cantores terem o seu "acompanhamento de bolso", uma orquestra ambulante com o repertório que lhes seja conveniente e no tom certo. Porém, na maioria das vezes, a intenção é de divulgar discos, transformando o púlpito numa "vitrine", onde são expostos novos lançamentos, sempre frisando os nomes dos hinos para serem procurados e comprados, às vezes, até mesmo dentro dos templos.
Outrossim, o tempo nos cultos tem se tornado disputado, principalmente em festas, congressos, eventos, onde até insultos são trocados entre os cantores e a liderança, por causa da oportunidade de se cantar um hino. O resultado são cultos onde a mensagem é empurrada para depois das 21 horas, quando não é completamente esquecida.
A disputa desesperada e interesseira por um espaço no mercado evangélico, sustentada pelo aval do conhecido bordo: "mas o povo gosta..." é o motivo pelo qual hinos sem mensagem bíblica, e, algumas vezes, contra as próprias doutrinas da Palavra, são gravados sem o menor constrangimento. Não entanto, é bom lembrar que o povo nem sempre acerta. Israel, quando peregrinava no deserto, diante da demora de Moisés no monte, desejou adorar outros deuses e incitou a Arão a fundir um bezerro de ouro.
Falta de originalidade e produtores descrentes
Como se não bastasse as letras infames de alguns hinos, fitas play-back são produzidas de forma cada vez mais mundanas, com músicos não evangélicos trazendo, sem dó nem piedade, o lixo do mundo para dentro de nossas igrejas. Muitas vezes, estes músicos são solicitados pelos próprios cantores evangélicos que querem mesmo imitar, literalmente, duplas de sucesso da música secular ou cantores das paradas de sucesso. Inclusive, algumas melodias de hinos são cópias descaradas, onde são colocadas letras somente para aproveitar o tema musical.
Por sua vez, produtores inescrupulosos, na maioria descrentes, não se importam com a ética ministerial da música de Deus, visando somente o lucro fácil. Por isso, algumas vezes, o músico cristão é substituído em nossos cultos pelo "profissional" que não tem compromisso nenhum com o Senhor, nem com a sua casa.
Sei que há exceções. Conheção diversos maestros evangélicos, inspirados por Deus em suas criações musicais, que têm qualidade cristã em seus arranjos. Quando não conseguem trabalhar com irmãos na fé, eles até contratam os serviços dos profissionais de studios, porém, sabem garantir a boa música para Deus.
A música é como incenso suave que chega à presença do Senhor e, por isso, Ele exige adoradores remidos [Êxodo 30.12] e purificados [Êxodo 30.17-21], mas proíbe o incenso estranho [Êxodo 30.9]. Não podemos remover estes princípios divinos de sua casa [Provérbios 22.28].
Portanto, ofereçamos a Deus, sempre, sacrifício de louvor, que é o fruto de lábios que confessam o seu nome [Hebreus 13. 15].
Autor do Texto: Misael Passos, maestro da AD em Curitiba - PR