Política

Segunda - 15/08/2011 às 02:25

Prefeitura vai proibir o uso de celulares e MP3 em salas de aula

A Prefeitura tenta disciplinar o uso desses aparelhos desde 2009


Prefeitura está elaborando um projeto de lei que proíbe o uso de aparelhos eletrônicos nas escolas da rede pública municipal e, para tanto, conta com a parceria dos vereadores Samuel Pereira (PR) e professor Godoy (PTB). Os dois são autores de uma matéria, então aprovada pela Câmara, em agosto do ano passado, que tinha exatamente este propósito, mas que foi vetada pelo Executivo por ter sido considerada inconstitucional.

A partir de então eles acionaram a Secretaria Municipal de Educação, à qual apresentaram o texto que foi reelaborado e voltará à Casa, conta o petebista, ponderando que junto com o colega encontrou um mecanismo de contribuir e não cair na inércia. Godoy esclarece que o objetivo da proposição não é impedir a utilização das novas tecnologias em sala de aula, mas disciplinar esse uso. “Como professor, posso falar que esses equipamentos atrapalham as aulas”, aponta, lembrando que a iniciativa do projeto foi do colega Samuel, que o convidou para ser co-autor justamente por sua formação profissional.

Os vereadores garantem que farão a defesa do texto do Executivo que chegará à Câmara proibindo a utilização de celulares, walkman, diskman, players musicais, câmeras digitais, entre outros, salvo nas atividades didático-pedagógicas. “As novas tecnologias são importantes, mas é preciso aprender a utilizá-las de maneira correta para não engolirem o homem, e é com esse propósito que defendemos o projeto”.

A Prefeitura tenta disciplinar o uso desses aparelhos desde 2009, quando foi publicada a Portaria 045, da Secretaria Municipal de Educação, mas a se considerar que agora encaminhará um projeto de lei ao Legislativo, não tem obtido sucesso. Exemplos da utilização de celulares nas escolas não faltam, como revela o presidente do Sindicato dos Educadores do Município (Sindemu), Adislau Leite. Ele conta que certa vez estava dando aula quando um aluno atendeu a um telefonema da mãe, ao que Godoy acrescenta que até cola os estudantes passam através de mensagens.

“A lei é bem-vinda, mas os pais devem contribuir para que tenha efetividade, porque os alunos não têm a consciência do quanto o uso desses aparelhos é prejudicial a eles”, atesta o líder sindical.

> Fonte: Gabinete Vereador Samuel Pereira



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