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Terça - 09/06/2009 às 19:52
Diferenças Entre Saudação, Testemunho, Palavra, Pregação E Estudo Bíblico
Iª Pedro 4 : 11 – “ Se alguém falar, fale segundo as palavras de Deus...para que em tudo Deus seja glorificado por Jesus Cristo, a quem pertence a glória e o poder para todo o sempre. Amém”.
Meus amados, tem este singelo artigo o objetivo de ajudar aos jovens nas oportunidades da vida da igreja. Não tenho a pretensão de esgotar o assunto ou de ser definitivo sobre os conceitos sugeridos. Apenas propor uma ordem diferenciadora entre ´saudação, testemunho, palavra, pregação e estudo bíblico´, sem o intuito de formalizar o jovem com aspiração ministerial.
SAUDAÇÃO – normalmente não se lê a Bíblia, menos ainda com exposição do trecho bíblico lido, se for o caso. Você foi convidado a dar uma saudação. Esta palavra origina-se, no português, do latim ´salutatio´ ( lê-se ´salutacio´ ), significando ´cumprimentar com cortesia´. Lembre-se que, se lhe foi dada a oportunidade de saudação, isso ocorre em geral após os hinos e antes da pregação, portanto, não é o momento de comentar um texto bíblico, de discorrer na interpretação. É saudação mesmo! Exemplo: “ Saúdo aos irmãos com a paz do Senhor! Agradeço ao Senhor e glorifico Seu santo nome, por esta oportunidade de estarmos juntos, neste culto ( nesta festividade ou nesta festa do círculo de oração ), crendo que estamos submissos à direção do Espírito Santo, que nos conduz a exaltar o nome do Senhor Jesus. Vamos continuar com o mais elevado dos propósitos aqui, o de adorar ao Senhor Jesus. ( Se estiver noutra cidade, pode-se acrescentar o que segue ) Trago a saudação com a paz do Senhor dos irmãos lá de Uberaba. Deus abençoe a todos e honra e glória ao nome do Senhor”. Seja breve, seja sincero, seja simples. Admite-se até a citação de um versículo bíblico, desde de que seja aquele memorizado, ou seja, citar de memória! Quando lhe for dada tal oportunidade nos cultos da mocidade nos bairros e no último domingo do mês no templo-sede, faça o que lhe foi confiado: saudação!
Todos entenderam que a sua oportunidade é esta mesma: saudação. Não é a de ler João capítulo 4 e explanar sobre a mulher samaritana e seu encontro com o Senhor Jesus, não é a de doutrinar, não é a de contar o sonho ou testemunhar a bênção. Seja humilde, seja fiel no pouco, e outras oportunidades surgirão em sua carreira cristã!
TESTEMUNHO – é declarar em breves narrativa o que viu, ouviu ou lhe é conhecido. Certa ocasião fui à uma Escola Bíblica e no culto à noite foi dada oportunidade a um jovem obreiro de contar o seu testemunho, que era mesmo maravilhoso. Porém, foi-lhe dada a oportunidade às 19 : 45 horas e ele pregou em João capítulo 11, da ressurreição de Lázaro, entremeando com o seu testemunho, e este foi uma narrativa detalhada, minuciosa, com particularidades e minudências desnecessárias, sem objetividade. Detalhes demais que cansaram os ouvintes, prejudicou a continuação do culto, e ele foi interrompido pelo pastor que presidia, às 20 : 40 horas, pois não era o pregador daquela noite. O pregador mesmo, pastor experiente que preside um grande campo ministerial, pregou em Jeremias 1 : 12 em apenas 15 minutos. Concluímos aqui que tal jovem obreiro seria poupado do constrangido se seguisse regras básicas para um testemunho: seja breve, seja objetivo, seja verdadeiro – evite fantasias – limite-se à narrar os fatos sem perder o alvo do testemunho, que é o de exaltar o nome do Senhor Jesus! Nunca use palavras chulas, linguagem informal demais, gírias e termos ofensivos. Não exagere, não se estenda. Testemunhe do problema, do milagre operado e glorifique o nome do Senhor Jesus e assente-se! Em geral o testemunho nos emociona. Isso é normal, pois não somos de pedra, somos sensíveis mesmo diante de livramentos, milagre, maravilhas que o Senhor poderosamente opera por nós e em nós! O testemunho narra os fatos presenciados, vividos, ouvidos. Quanto tempo? Seja breve e objetivo, isso basta! Pode-se ler um versículo da Bíblia. Mas não exponha do assunto! Controle-se!
PALAVRA – Dez minutos. É uma palavra intermediária. Lê-se a Bíblia e dá uma palavra devocional. Inspirada, submisso à direção do Espírito Santo. Com o alvo de glorificar a pessoa bendita do Senhor Jesus. De consolar e edificar os irmãos. Permita-me um pequeno exemplo: “João 19 : 28 está escrito que o Senhor Jesus, para que a Escritura se cumprisse, disse: Tenho sede! Na sua peregrinação lemos nos Evangelhos que o Senhor Jesus provou três líquidos: água, vinho e vinagre. Estes três elementos pode simbolizar fases da nossa vida. Marcos 3 : 14 informa-nos que o Senhor Jesus chamou para Si os que Ele quis, para que estivessem com Ele. Guarde esta palavra: somos chamados para estar com o Senhor Jesus, em primeiro lugar. Nós temos fases na nossa vida que a água bem simboliza. A água é comum. Normalmente ninguém convida assim: Quero lhe convidar para jantar em minha casa e tomarmos uma água juntos! Ou assim: Passe aqui na minha casa para tomarmos uma água juntos!. A água é comum. A fase ´água´ é aquela quando somos convidados a pregar em tal lugar, e os irmãos perguntam: Quem vem pregar aqui na festa? É o irmão fulano! Quem é ele? Donde é? Não se faz caravanas para ir ouvi-lo. Não se enche os templos. É comum demais! A fase ´vinho´ é diferente: Quem vem pregar aqui? O irmã fulano!!! Congressos, convenções, ginásios, palanques, palco, cartazes, caravanas, povo disputando o melhor lugar da platéia, telões, agenda na internet! É a fase do vinho, da alegria, da prosperidade, da honra. A fase ´vinagre´ seria assim: Vamos convidar o irmão fulano para pregar aqui! – Sei não, está correndo umas histórias por aí de sua moral, de sua conduta, tem umas coisas para esclarecer, tem um zunzunzun... é a fase das dúvidas, das calúnias, das difamações, do ´puxar o tapete´, da diminuição dos convites, das oportunidades, do telefone que não toca... é a fase do vinagre. Fase de amargura, de desprezo, de esquecimento e até de acusações. O Senhor Jesus passou pelas três. Primeiro diziam dele: não é este o filho do carpinteiro? Não está entre nós seus irmãos? Depois as multidões o seguiam, não tinha privacidade de tantas multidões ao redor. As multidões se deslocavam-se de uma região a outra para estar com Ele. E na cruz, serviram-lhe vinagre. Todos os deixaram. Zombavam dele e o desprezavam. O que fazer em cada uma dessas fases? Na da ´água´, para não desanimar, na do ´vinho´ para não se exaltar e na do ´vinagre´ para não se desesperar da vida o segredo é um só: estar com o Senhor Jesus. E chamou para Si os que Ele quis, para que estivessem como Ele...Amém”. Creio que o irmão entendeu o que é uma palavra intermediária, devocional.
PREGAÇÃO – Quarenta minutos. Em congressos prega-se até uma hora. Mas de tudo que ouvimos em uma hora, guardamos no máximo vinte minutos. E isso quando se atencioso e de boa memória. Os demais lembram-se de pequenos enxertos. Classifica-se as pregações em muitos tipos. Prefiro a mais singela das classificações: temática, textual e expositiva. A temática é a pregação que deriva do tema, independente do texto bíblico lido. Mas o ponto de partida para um tema é sempre a Bíblia. Exemplo de esboço de pregação temática: ´Há um lar cristão em sua casa?´ , seria o tema, e aí se faz as divisões: 1- o fundamento do lar cristão ; 2 – as ameaças ao lar cristão ; 3 – o lar cristão bem-aventurado. Desenvolve-se o tema baseado em diversos trechos bíblicos. É a pregação temática.
A pregação textual é aquela cujas divisões são derivadas de um texto bíblico. O texto pode se constituir de uma linha de um versículo, do versículo todo e até de mais versículos. É a pregação textual aquela que as divisões provem do próprio texto bíblico escolhido. No temático iniciamos com o tema geral, aqui ao contrário, começamos com um texto bíblico e dele se derivam os tópicos. Exemplo: ´O Senhor é o meu pastor – Salmo 23 : 1 – 1 – É um relacionamento seguro: pastor ; 2 – É um relacionamento pessoal: é o meu! ; 3 – É um relacionamento presente: O Senhor é! Este é um esboço de pregação textual, os tópicos derivam do texto bíblico escolhido. Não é uma análise do texto, mas as próprias verdades contidas neste versículo já forma as divisões da pregação textual.
A pregação expositiva. É a mais eficaz e é o da minha preferência pessoal. É a pregação que com o passar dos meses e anos, a congregação é fundamentada na Bíblia! Pregação expositiva é aquela em que um texto mais ou menos extenso da Bíblia é interpretado em relação a um tema ou assunto proposto. As divisões são progressivas girando sempre em torno da idéia principal. De um número tal de versículo lidos emerge um tema central. Como você pode observar assim como a pregação temática e a textual, também a expositiva gira em torno de um tema, a diferença é que a pregação expositiva deriva de vários versículos em vez de um único ou até mesmo de dois, por exemplo. Exemplo rápido: 1 – Jericó – explique sobre a cidade - ´Jesus... ia passando´ - fale o que acontece por onde Jesus passa. Versículo 4 – E, correndo adiante, subiu a uma figueira brava para o ver, porque havia de passar por ali. Zaqueu correu adiante, mas o certo é Jesus na frente.Deuterônomio 13 : 4 – “Após o Senhor, vosso Deus, andareis...” . ´Subiu´ - todo homem quer distinção, quer honras, quer subir, quer anel, quer diploma. O Senhor Jesus desceu do seu trono de glória, mas subiu à cruz de dor! No versículo 5 o Senhor Jesus ensinou ucas 19 : 1 a 10 – Co nquistando um homem perdido! Extraia de cada versículo a mensagem! Exemplos rápidos, pois o espaço não nos permite alongar: versículo a maneira de o conhecer: Desce depressa! Desce do seu orgulho, da tradição de seus pais, do seu status, da sua arrogância!
Pois bem, aí desenvolva os demais versículos!
Agora, o principal: dependência do Espírito Santo! Piedosa dependência do Espírito Santo que nos conduz a exaltar sempre o nome do Senhor Jesus. Ele é quem inspira e ilumina, revela e dá visão ao pregador. Pregue com graça, fé, fervor, poder e unção!
Alguém escreveu: Não sei definir unção, mas sei quando um pregador está sem!